Origem e Desenvolvimento do PNF
Na década de 1940, o médico Herman Kabat e a fisioterapeuta Margareth Knott uniram-se para explorar os fundamentos neurofisiológicos do movimento, com base nas pesquisas do neurofisiologista Charles Sherrington. Dr. Kabat, inspirado pelos movimentos dos desportistas, desenvolveu as diagonais de movimento, aplicando-as inicialmente no tratamento de pacientes com disfunções locomotoras. Dessa colaboração surgiu a Facilitação Neuromuscular Proprioceptiva (FNP), conhecida em inglês como PNF, que foi amplamente divulgada e ensinada em um renomado centro de reabilitação em Vallejo, Califórnia, nos Estados Unidos. Hoje, o PNF é um conceito fisioterapêutico usado na recuperação funcional de pacientes neurológicos e ortopédicos, sendo ensinado em mais de 30 países ao redor do mundo.
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Princípios do PNF
Princípios Fundamentais e Abordagem Terapêutica do PNF.
A Facilitação Neuromuscular Proprioceptiva (FNP) é uma abordagem terapêutica que se baseia na combinação de três princípios fundamentais, representados por cada palavra de sua sigla.
Facilitação refere-se ao processo de tornar mais fácil e acelerar as respostas do corpo durante o tratamento.
Neuromuscular envolve a interação entre os músculos e o sistema nervoso central periférico, garantindo a eficácia dos movimentos.
Proprioceptiva diz respeito à percepção de posição segmentar e movimento, utilizando estímulos específicos como os dos proprioceptores, fusos neuromusculares e receptores articulares. Essa integração de conceitos forma a base da FNP, orientando um tratamento que visa maximizar o potencial funcional de cada paciente.
A FNP adota uma abordagem que valoriza os pontos fortes do paciente desde a avaliação inicial, utilizando o potencial existente para tratar áreas mais debilitadas. Durante o tratamento, a dor e a fadiga são evitadas, maximizando os resultados.
A avaliação e o tratamento são orientados de forma funcional, focando nas necessidades reais do paciente, como atividades diárias e esportivas. A FNP segue o modelo da Classificação Internacional de Funcionalidade (CIF), abordando os níveis estrutural, de atividade e de participação.
A participação ativa do paciente é incentivada, com repetições adequadas e um programa domiciliar para maximizar o potencial do tratamento, sempre integrando familiares e cuidadores no processo.
O tratamento FNP aborda o paciente como um todo, integrando estímulos sensoriais, motores e psicológicos, garantindo que o foco esteja sempre no ser humano completo, não apenas em problemas específicos.
Uso de estratégias científicas para aprimorar o controle motor e facilitar a aprendizagem, otimizando a recuperação funcional e o desempenho dos movimentos.