Segunda maior causa de mortes do Brasil, atrás apenas do infarto, o acidente vascular cerebral, quando não é letal, pode deixar sérias sequelas nas vítimas.

Para retomar a qualidade de vida, ou, ao menos, amenizar os transtornos provocados, de acordo com a Associação Brasileira de Medicina Física e Reabilitação, o ideal é que os pacientes iniciem o tratamento na fase aguda. Isto porque o período é mais propício a trabalhar por melhores resultados, preservando a força muscular ainda não afetada, e proporcionando movimentos ao corpo, já que durante a recuperação, a vítima passa muito tempo imóvel.

Justo por isso, em casos de AVC, a pressa deixa de ser inimiga da perfeição para se tornar uma aliada a recuperação. O recomendado é iniciar as sessões de fisioterapia imediatamente após a alta do hospital, sendo, preferencialmente, realizada todos os dias. Isto porque quanto mais rápido a vítima recebe estímulos, mais rápida será a sua recuperação.

Entre os principais impactos dos sobreviventes de um AVC estão a perda de força nos membros superiores e inferiores, comprometendo a locomoção e a execução de tarefas outrora comuns ao dia a dia, além de dificuldades na visão - provocando desequilíbrio, e na fala, comprometendo a comunicação e o retorno à vida profissional e pessoal.

O papel da fisioterapia em casos de acidente vascular cerebral é justamente o da retomada da qualidade de vida dos pacientes, recuperando total - ou o mais próximo possível - dos movimentos perdidos, exercitando a capacidade motora e fazendo com que o paciente retome a autonomia sobre suas atividades, excluindo a necessidade de familiares ou acompanhantes.

Para maior eficiência do tratamento, a fisioterapia deve ser realizada individualmente, acompanhando de perto às necessidades do paciente, em frequente alteração.  Além de terapia aquática, recomenda-se o uso de equipamentos como halteres, caneleiras, bola suíça, rampa e faixas elásticas (theraband).

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